Fui fonte para a Revista Você S/A de maio, que abordou o tema Cowokers.
Profissionais e empresas de vários seguimentos que trabalham em escritórios compartilhados. Nas grandes capitais, muitos viraram adeptos destes espaços, assim como nós da Pardal.ag, que estamos localizado no espaço Beans.
A tendência é crescente, devido o espirito colaborativo que compõe Coworking. Assim como já mostramos no post “Coworking – Mais que escritórios compartilhados” .
Essa é a alternativa que muitas empresas veem como saída dinâmica e econômica para estabelecer o seu negócio. “Já trabalhava há um ano gerenciando projetos e equipes remotamente. Com o crescimento dos projetos houve a necessidade de montar um estrutura física”, e assim foi fundada a Pardal.ag afirma o publicitário, Fernando Souza durante entrevista.
O coworking funciona da seguinte forma: O profissional ou empresa paga um valor calculado por hora, que inclui as despesas como: água, luz, internet e alguns casos telefone. A ideia é que futuramente mais profissionais façam uso desses espaços.
Post publicado Originalmente na Revista Você S/A veja a matéria
Você sabe o que é coworking?
Essa nova modalidade de trabalho já é uma realidade para centenas de brasileiros. Veja se você também pode se beneficiar desse movimento
Profissionais trocam conhecimentos no Pto de Contato, em São Paulo: clima amistoso de colaboração (Raul Junior/EXAME.com)
São Paulo – Já ouviu falar nos coworkers? Eles são profissionais das mais variadas áreas que trabalham em escritórios compartilhados. Esses ambientes já são realidade nas capitais brasileiras e não são apenas um modismo. Com rotinas de trabalho cada vez mais colaborativas, a tendência é o modelo se tornar mais viável a cada ano.
Funciona assim: o profissional paga um valor, calculado por hora, para utilizar o espaço de trabalho. Aluguel, luz, água, internet, telefonia, manutenção do espaço e outras taxas ficam por conta do proprietário da instalação.
No escritório compartilhado, o profissional tem à sua disposição sala de reunião, área de trabalho, telefone, que pode ser dividido em alguns casos, internet e até cafezinho. Os planos das empresas brasileiras variam de 55 a 1 500 reais, de acordo com as horas e os serviços.
O coworking surgiu nos Estados Unidos, em 2005, quando o engenheiro de software Brad Neuberg criou uma comunidadeComunidade é um termo que pode ser usado em diversos contextos. No entanto, em todos os casos o conceito é o mesmo: um grupo de pessoas que comparti... Saiba mais de trabalho com seus amigos.
Aqui, segundo levantamento da comunidade Coworking Brasil, que reúne os criadores do conceito no país, 20 escritórios adotaram o modelo e já existem cerca de 600 coworkers, entre eles, desenvolvedores de software, designers, profissionais de comunicação, publicidade, recursos humanos, consultores, advogados e engenheiros. Um número considerável, já que o primeiro escritório compartilhado surgiu por aqui em meados de 2009.
“Resolvi trabalhar em casa, mas em poucos meses as desvantagens se sobrepuseram aos benefícios. Não aguentava mais o isolamento e a falta de infraestrutura. Um dia li sobre a inauguração do primeiro espaço de coworking do mundo e me apaixonei pela ideia”, conta Fernanda Nudelman Trugilho, proprietária do Pto de Contato, espaço de colaboração de São Paulo.
“A gama de profissionais que podem se beneficiar desse modelo é muito grande. Empreendedores, startups, pequenas empresas, profissionais liberais e freelancers podem obter benefícios financeiros, semSEM é a sigla para Search Engine Marketing, que significa marketing em sites de busca. É o conjunto de técnicas de Marketing na Internet. Assim, s... Saiba mais falar no networking ao adotar o conceito”, diz Daniel Mourão, sócio-proprietário da 2Work, escritório colaborativo de Campinas, no interior de São Paulo, que abrirá, em breve, uma filial na capital paulista.
Outro benefício destacado, principalmente pelos clientes, é que não é preciso se preocupar com as etiquetas corporativas. O fato de não haver baias nem divisórias estimula os encontros aleatórios e as conversas espontâneas. Pessoas mais retraídas podem se comunicar mais facilmente, usando o clima de colaboração do lugar. “Acredito que esses espaços contribuem bastante para melhorar a capacidade de comunicação entre as pessoas”, diz Cadu de Castro Alves, da Bees-Office, espaço colaborativo no Rio de Janeiro.
Prós e contras
É muito comum encontrar nos espaços compartilhados profissionais em total clima de descontração trocando ideias e contatos. O publicitário Ismael Lima Dantas, de 40 anos, abriu mão da sala comercial que alugava no Rio de Janeiro há dois meses depois de conhecer a BeesOffice. “No escritório compartilhado, eu troco ideias e ainda aprendo. Conheci um alemão aqui e trocamos contatos”, diz Ismael, proprietário da See You, empresa de mídia indoor. Para o profissional, a única ressalva é feita para quem precisar usar muito o telefone. “Aqui não dá para se concentrar.”
Para a coach Carla Beck, de 43 anos, proprietária da Infinita Soluções em Gestão Organizacional, a mudança ocorreu da necessidade de ter o seu próprio negócio. “O custo-benefício e a possibilidade de fazer negócios são pontos positivos. A questão do ambiente ser muito movimentado, com pouca tranquilidade, atrapalhando o sigilo são os aspectos negativos”, conta Carla, que ingressou na 2Work, em janeiro, quando decidiu sair da consultoria em que atuava.
Já o arquiteto paulistano Leandro Manuel Velloso, de 35, diz que a melhor vantagem desse novo tipo de ambiente corporativo é o fato de o local de trabalho ser leve e diversificado, sem a predominância de cargos ou hierarquias. “Em casa, acho muito fácil ficar disperso. Aqui, consigo receber clientes, que até gostaram do lugar.”
O publicitário Fernando Souza, de 29 anos, começou a trabalhar no escritório paulistano Beans em outubro de 2010, quando montou a agência Pardal. “Já trabalhava há um ano gerenciando projetos e equipes remotamente. Com o crescimento dos projetos houve a necessidade de montar uma estrutura física”, diz Fernando, que já estuda contratar previdência privada e pagar o INSS.